Editorial
Em algumas línguas moçambicanas, vigora a seguinte frase "tudo que é prazeroso, dá mais deleite quando é repetido". E, pragmaticamente, afirma-se que, "o caminho para a perfeição é o exercício contínuo". Evidentemente, a perfeição é uma utopia, contudo é com o intuito de a alcançar que, a nossa equipa continua firme neste exercício que visa disseminar actualidades informativas, no âmbito escolar, a nível distrital.
Nestes moldes, apresentamos a si a edição número três. Curiosamente, a mesma encaixa-se perfeitamente nas diversas hermenêuticas do número três. Na religião, este número representa a fé, a esperança e a caridade. Na teoria do filósofo e matemático Pitágoras, representa a perfeição por ser a soma do "um", que significa unidade, e do "dois", que significa diversidade.
Como primeiro destaque informativo, temos a informação sobre o início do ano lectivo. Esta notícia patenteia alguns pontos sobre a cerimónia de abertura do ano lectivo, a nível distrital, que decorreu na EPC Joaquim Chissano. Mais uma vez, invoca-se aqui o número três porque o lema da educação, no ano em curso, alberga três palavras de ordem: patriotismo, inclusão e qualidade.
A segunda notícia é sobre a entrega de dois furos nas Escolas Primárias de Inguelane e Centro Educacional. Esta acção está inserida nas acções caridosas e na responsabilidade social de agentes religiosos que, por via da sua fé, fazem de tudo para manter a esperança viva nos rostos das crianças que agora se beneficiam da água durante o Processo de Ensino-aprendizagem. Na linhagem do patriotismo, da caridade e da ajuda mútua destacamos também o facto da Escola Secundária Nhongonhana ter recebe 6 microscópios oferecidos pela Empresa Mozambique Cientific.
Adiante, apresentamos uma breve descrição da comemoração dos 128 anos de Gwaza Muthini. De facto, para a sua realização foi indispensável a unidade e participação de várias camadas e entidades sociais.
Além do destacado acima, temos também uma entrevista à directora da Escola Secundária de Nhongonhana sobre a inclusão da comunidade na Gestão Escolar. Na verdade, esta inclusão é mais uma das formas de dar espaço aos encarregados de educação para exercerem o patriotismo.
Por fim, apresentamos nomes de algumas doenças em Ronga e um romance como sugestão de leitura. Aliás, sobre a leitura temos também uma crônica que aborda a questão das inundações que assolam algumas comunidades de Marracuene.
É nestes moldes que esta edição se apresenta, recheada de conteúdos que as elaboramos com imenso prazer. E, deste modo, continuaremos engajados neste exercício. E quem sabe, algum dia alcançaremos a perfeição e todas as hermenêuticas numéricas acima do "três".
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Boa leitura, até a próxima edição!